Vamos conhecer um pouco sobre Unicórnio?

 

O Unicórnio é uma criatura mítica, fabulosa e encantadora, que está no 'auge da moda', saiu no carnaval junto com a sereismo, o que ele é: simboliza força e pureza normalmente por causa da cor branco-puro.
Representado em imagens medievais com corpo de cavalo e cabeça de veado com um único chifre, comprido e enroscado. Figura que fascina as pessoas na literatura e arte contemporânea, ninguém sabe de onde surgiu sua lenda, mas no período medieval sua imagem estava ligada com a religião católica, representava a virgindade da mãe de Jesus, além do milagre da encarnação de Deus através do ventre de Maria.
O unicórnio foi citado em varias passagens bíblicas como o Salmos, Jó, Números, Isaías e Deuteronômio, não que esteja falando dos seres mitológicos, mas sim a má tradução do Hebraico Ré'em pela palavra Monokeros que significa 'um só chifre' ou 'unicórnio'.
Na China e Europa era símbolo de boa sorte, e de acordo com a história os chifres possuíam poderes mágicos e de cura, podendo purificar todas as coisas, trazendo vida e luz a morte e trevas, por isso contam que se alimentavam de nuvens e raios solares emitidos durante o nascer e pôr-do-sol (isto porque seriam uma das poucas coisas verdadeiramente puras na natureza).

Um método de caçar unicórnio envolvia o aprisionamento de uma virgem. Em um de seu cadernos Leonardo Da Vinci escreveu: "O unicórnio, através de sua intemperança e não sabendo como se controlar, porque o amor que tem pelas belas donzelas esquece sua ferocidade e selvageria; e deixando de lado todo o medo, subirá a uma donzela sentada e dormirá no colo dela, e assim os caçadores o pegarão". Sim, os unicórnios foram temas de muitos artistas, escritores, pintores, artesãos e brasões famosos, além de tapeçarias que encontram-se expostas em museus, existe uma bastante rara do final do século XV, a representação do 'Hortus Conclusus'(jardim fechado) na arte religiosa combinou a 'Anunciação de Maria', com os temas da 'Caçada ao Unicórnio e a Virgem e o Unicórnio', tão populares na arte secular. O unicórnio já funcionava como símbolo da 'Encarnação', e esse significado é pretendido em muitas representações seculares que se constata de imediato, pode ser uma questão difícil de interpretação acadêmica. Não há tal ambiguidade nas cenas em que o Arcanjo Gabriel é mostrado soprando um chifre, como cães perseguem o unicórnio nos braços da virgem, e um pequeno Menino Jesus desce de raios de luz de Deus o Pai. Claro, que o Concílio de Trento proibiu esta descrição um tanto elaborada, embora encantadora, parcialmente pelo realismo, já que ninguém acreditava que o unicórnio  fosse um animal real.

 Na Heráldica (bandeiras e brasões) um unicórnio é descrito como um cavalo com cascos e barbas rachados de um bode, um rabo de leão e um chifre espiral delgado em sua testa. Seja porque foi um emblema da 'Encarnação' ou das temíveis paixões animais da natureza crua, o unicórnio não foi amplamente usado na heráldica antiga, mas se tornou a partir do século XV. Embora ás vezes mostrado com um colarinho e acorrentado, o que pode ser tomado como uma indicação de que foi domado, é mais comum mostrar os colares com uma corrente quebrada presa mostrando que se libertou de sua escravidão. O unicórnio na heráldica mais conhecido é o da Escócia, que foi escolhido porque era visto como uma besta orgulhosa e altiva que preferia morrer a ser capturado, assim como os escoceses lutariam para permanecerem soberanos e inconquistados. Dois unicórnios apoiaram as armas reais dos reis escoceses, desde a união de 1.707 da Inglaterra e da Escócia, as armas do Reino Unido foram apoiadas por um unicórnio junto com um leão inglês. Existem duas versões das armas reais: a usada pela Escócia colocando o unicórnio á esquerda e dando-lhe uma coroa, e o da Inglaterra onde o leão está a esquerda e outro leão dourado com a coroa fica no topo.
Sonhar com unicórnio traz paz, esperança, elevação espiritual, é prenúncio de uma fase extremamente favorável ao amor, poder, gentileza e pureza.
Claro que no mundo em que vivemos, tem muita gente que considera 'quase' tudo obra do 'cramunhão'(se não é racional, ou de fácil explicação, é coisa do diabo!). Os unicórnios nunca existiram de verdade, mas pode ter sido inspirado em um animal real, o Elasmotherium Sibiricum, o unicórnio siberiano, era um animal de grande porte, com cerca de cinco toneladas de peso, quase dois metros de altura e mais de 4,5 metros de comprimento e foi extinto a 350 mil anos na Siberia, o estudo do crânio detectou uma protuberância óssea que indica que estes animais tinham um único chifre muito semelhante aos dos rinocerontes atuais, mas localizado mais para trás na cabeça, como os unicórnios de fantasia.
Espero que tenham aprendido um pouquinho sobre este ser místico e encantado, e tenham bons sonhos com ele!

Uma chuva de Boas energias a todos vocês!👄👄🌂☔☔