A Lenda do fio vermelho do destino é um mito popular de origem chinesa muito falada no japão. Conta-se que no momento em que nascemos, os deuses amarram uma corda vermelha invisível no tornozelo( há também um aversão que diz que é amarrado nos dedos mindinhos) dos homens e mulheres que estão predestinados a ser a "alma gêmea". Desta forma, passe o tempo que passar ou acontecer as pessoas interligadas pelo fio um dia irão se encontrar.
Akai Ito literalmente significa "fio vermelho", a divindade que amarra os fios nas pessoas é Yue Lao ( O velho sobre a lua) ele seria o "Santo Antonio" de olhinhos puxados, o deus casamenteiro. Acredita-se que quanto mais longo for o fio, mais longe e tristes as pessoas destinadas estarão, e quanto mais curto e perto, as pessoas estarão felizes. isso significa que não importa a quantidade de relacionamento que tenhamos, pois nosso coração só vai reconhecer a alma gêmea que está na outra ponta do fio vermelho como o verdadeiro amor.
Está história já foi incorporada no folclore de varias regiões da Ásia, apenas sofreu algumas modificações, mas nada tão fatal a fim de comprometer a lenda.
A lenda se tornou um mito popular no Japão, e a linha que liga as almas gêmeas é conectada ao dedo mindinho e as pessoas estarão destinadas a viverem juntas para sempre( como uma promessa de amor eterno).
Como é a história: Em uma noite de lua cheia bem brilhante, um menino caminhava com muita rapidez. Enquanto voltava pra casa, passou por um velho sentado debaixo de uma grande árvore admirando o céu.
- Boa Noite meu rapaz!- Disse o velho, que a essa altura você já imagina que era o deus Yue Lao. Como o menino nunca o tinha visto, continuou seu caminho sem dar atenção.
- Sabe! Devia começar a prepara teu futuro. Não falta muito pra se tornar um homem, e como todos os homens, precisará arrumar uma boa esposa! -Continuou o velho.
O menino ainda era muito novo e não mostrava nenhum interesse em se casar tão já.
- Eu nunca vou me casar! Disse o menino.
O velho completou - Isso só o tempo pode dizer...e sabe o que ele diz agora?
Mesmo não gostando da conversa, o menino acenou com a cabeça. O velho continuou.
- Seu destino diz que se casará com a jovem que estiver do outro lado do fio vermelho que amarrei em seu tornozelo.
Pela primeira vez, o menino viu o fio vermelho amarrado em sua perna. O fio ia pra muito longe, formando um estreito caminho vermelho. Curioso ele decidiu seguir o fio e na outra ponta, havia uma menina sentada à porta de sua casa, olhando o céu com a lua reluzente. O menino não queria acreditar no que estava vendo, pegou uma pedra no chão e atirou na menina,( imaginando que isso a faria ficar longe dele pra sempre), limpou as mãos sujas de terra e correu pra casa, passando por todo tipo de caminho, o que deixou o fio completamente emaranhado, mas quando ele chegou em casa notou que não via mais o fio vermelho, pensando ter soltado enquanto corria.
Anos se passaram, e o menino se transformou em um homem muito bonito, e cobiçado por muitas mulheres. Havia chegado a hora dele noivar com uma das jovens para honrar sua família,mas na verdade nenhuma delas o atraia, lógico que os moradores da aldeia diziam que ele não iria encontrar no mundo inteiro uma mulher que o agradasse.
Certa noite de lua cheia, o homem esquecido da conversa que um dia teve com o velho que encontrou em sua meninice, pensando que talvez ficaria sozinho e infeliz por não encontrar ninguém, passou por uma das casas da região, e viu a silhueta de uma linda mulher. Pela primeira vez, sentiu que aquela era a mulher que ele queria passar o resto da vida, mesmo sem nunca a ter conhecido. A jovem era conhecida como sendo uma das mais belas donzelas da vila, raramente saia de casa por conta de uma cicatriz que tinha no rosto. Arranjado pleos pais os jovens acabaram comprometidos, e foi marcado o casamento.
No dia tão esperado, a jovem mulher não mostrou seu rosto, cobrindo-o com o véu. No entanto, quando se encontraram sozinhos o homem perguntou o motivo de manter o rosto coberto.
-Não vai querer vê-lo, acredite! É feio e está com uma cicatriz. Disse a mulher. - Quando pequena, um menino atirou uma pedra, deixando esta cicatriz.
Aquelas palavras, trouxeram a tona a lembrança da noite onde encontrou o velho. Com um suave movimento retirou o véu de sua esposa, deslumbrando-se da beleza que ela tinha. Neste dia, o homem percebeu que o destino sempre dá um jeito de se cumprir.
O que aprendemos? Ah, sim o destino sempre será cumprido, indiferente de ter passado o tempo que for, o caminho por onde andou, o que é teu um dia sempre vem!
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